Xenia Balón.— Para Cuba ser la sede de la edición XXII Encuentro Internacional de Partidos Comunistas y Obreros (EIPCO) es una expresión de confianza por parte de las 117 organizaciones que lo integran, con la Revolución cubana, con nuestro pueblo heroico y con el Partido Comunista de Cuba.
Así lo expresó el Vicejefe y Coordinador del departamento de Relaciones Internacionales del Comité Central del Partido Comunista de Cuba (CCPCC), Ángel Arzuaga Reyes, en declaraciones exclusivas a pcc.cu, a propósito de la celebración de dicho evento en el Palacio de Convenciones de La Habana, entre el 27 y el 29 de octubre próximos.
Resaltó que para designar a Cuba como sede de esta XXII edición, el Grupo de Trabajo del EIPCO – reunido en marzo de este año – tuvo en cuenta las condiciones sanitarias y los resultados alcanzados en el enfrentamiento y control a la pandemia de la Covid – 19, que actualmente sigue afectando a muchas personas en otras regiones del mundo, pero también lo que ha significado la Revolución cubana como faro y guía de los pueblos que luchan.
Asimismo, destacó los retos que deben enfrentar los partidos y fuerzas de izquierda ante la actual compleja situación internacional, marcada por el avance de la ofensiva imperialista en su fase de mayor desarrollo, la crisis sanitaria, del medioambiente, de la paz.
“Teniendo como base la unidad debemos ser capaces de analizar nuestras realidades y otros problemas mundiales que nos afectan”, afirmó Arzuaga Reyes.
Reiteró que en el caso de Cuba, “nuestra principal lucha es el reclamo por el levantamiento del bloqueo, recrudecido con 243 medidas por la administración de Donal Trump y que hasta hoy se mantiene invariable por parte de la actual administración, exigir la eliminación de nuestro país de la espuria lista de países patrocinadores del terrorismo, así como desmontar con acciones la feroz campaña mediática que insiste en presentarnos como un estado fallido”.
“Esta edición del evento es un reto para las organizaciones que participan y para el PCC y confío en que la Declaración Final contribuirá a engrandecer nuestros esfuerzos por alcanzar la unidad, la solidaridad y la cooperación de todos los partidos comunistas y obreros que pertenecen a este mecanismo”, aseguró.
Asimismo, manifestó que tanto la Declaración, como el Plan de Acción que se adopte, deberán marcar una hoja de ruta en la lucha contra el enemigo común de los pueblos y sus ansias expansionistas.
Os 117 partidos que reunem no EIPCO estão todos de acordo no apoio a Cuba e no fim do bloqueio imperialista. Esta luta, este apoio dura há 60 anos, e o imperialismo continua com o bloqueio.
O bloqueio a Cuba vai terminar quando a Russia e seus aliados derrotarem a OTAN, o que está próximo de acontecer, por isso todos os que desejam o fim do bloqueio a Cuba devemos apoiar as acções concretas que levam a esse resultado, ou seja a vitória da Rússia e a derrota da otan. Há 60 anos que as forças de esquerda pedem ao criminoso americano que termine o bloqueio a Cuba, e sem resultados reais, porque não é a pedir ao criminoso que pare o seu crime, é derrotá-lo, e essa derrota está em curso, por isso é necessário apoiar e intensificar o apoio à Russia na criação dum mundo multipolar e na derrota do imperialismo americano. Nada de boas palavras, sim apoio aos factos, a oportunidade é esta, não é voltar a pedir por favor aos americanos que parem o bloqueio a Cuba.
Esta conferência não é para discutir a agenda imperialista, como seja o covid19 das farmacêuticas americanas, as alterações climáticas antrópicas (nem os 117 partidos juntos, com toda a humanidade conseguem influenciar o clima da terra, que só depende do sol), nem a PAZ, quando está em curso uma guerra de libertação da humanidade, que vai derrotar a otan. Paz não, guerra sim, até ao fim. Espero que o EIPCO adote esta palavra de ordem, em vez de tentar atrasar com palavras bonitas a derrota da otan. Outra declaração sem sentido é designar os partidos comunistas como partidos de esquerda, esquerda de quem? do capitalismo imperialista. Os 117 partidos que participam do EIPCO não são partidos de esquerda socialdemocratas, são partidos comunistas, e o comunismo é incompatível com o capitalismo.
A declaração final de unidade deve reflectir as discussões do EIPCO sobre o comunismo, sobre o policentrismo, sobre a coexistência pacífica, o colaboracionismo com o capitalismo, voltar à história do sec XX, discutir a 2a guerra mundial, discutir o actual papel da ONU e das organizações internacionais pós guerra de influência americana, hoje cessantes e em crise, e discutir a emergência das novas organizações internacionais que as vão substituir no mundo multipolar, discutir especialmente e em primeiro lugar qual vai ser o papel do comunismo e dos partidos comunistas no mundo multipolar em construção actualmente.
O EIPCO deve discutir se os partidos comunistas querem continuar como um apêndice minusculo dum capitalismo em desagregação e agopnia, ou se os partidos comunistas querem ter um papel válido na construção do mundo novo multipolar que se avizinha. A agenda ideológica comunista tem estado relegada pela agenda ideológica do imperialismo, como a emergência sanitária, as alterações climáticas, a paz como princípio proclamatório ( especialmente quando a derrota se aproxima), as políticas de gênero, enfim, a agenda imperialista aborda todos os assuntos transversais que escondam a luta de classes.
A declaração final só vai ter uma conclusão positiva, que é pedir uma vez mais o fim do bloqueio a Cuba, o que só vai ter solução com a guerra que a otan está a perder, e as restantes conclusões políticas e ideológicas vão ser o repisar da agenda capitalista inócua e fora da realidade, que vai ajudar o capitalismo porque respeita o “mundo com regras democráticas” do império americano. Talvez o próximo EIPCO já seja diferente, num mundo diferente, este será mais uma desilusão, com a maioria dos partidos comunistas a participar do circo ideológico do capitalismo, sem compreender o que está a acontecer, a mudança do mundo “com regras” capitalistas para um mundo multipolar onde o comunismo e os partidos comunistas terão uma palavra a dizer na sua construção… se forem realmente comunistas.