Daina Caballero Trujillo.— “Unidos somos más fuertes”, será la premisa a defender por los más de 150 delegados que asistirán al XXII Encuentro Internacional de Partidos Comunistas y Obreros que sesionará en el Palacio de Convenciones de La Habana, entre el 27 y el 29 de octubre próximos.
Con la certeza de que “Unidos somos más fuertes”, #Cuba acogerá la próxima semana el XXII Encuentro Internacional de Partidos Comunistas y Obreros (EIPCO). Se impone la solidaridad y articulación frente a la hegemonía imperial. #CubaPorLaPaz #CubaPorLaVida @DiazCanelB pic.twitter.com/aLCuRJ8VJ0
— Dr. Roberto Morales Ojeda (@DrRobertoMOjeda) October 21, 2022
El encuentro permitirá reflexionar sobre los enormes desafíos que enfrentan las fuerzas de izquierda ante la ofensiva imperialista, en su afán de imponer su hegemonía a nivel global, y la imperiosa necesidad de continuar fortaleciendo la unidad, la solidaridad y la concertación de los partidos comunistas y obreros del mundo, en pos de la lucha de nuestros pueblos por su verdadera y definitiva emancipación.
Será el escenario propicio para proponer y coordinar iniciativas e intercambiar ideas acerca de la situación internacional, las problemáticas que enfrentan cada uno de los partidos en sus espacios regionales y nacionales.
Cuba acogerá hasta este momento a delegados de 65 países de los cinco continentes. Llegarán hasta La Habana alrededor de 82 fuerzas políticas y 31 delegaciones encabezadas por sus primeros secretarios.
El Encuentro Internacional de Partidos Comunistas y Obreros (EIPCO), integrado actualmente por 117 organizaciones de todos los continentes, surge en un momento de gran incertidumbre para la izquierda comunista internacional, tras el derrumbe del campo socialista europeo y la desintegración de la URSS. Es la organización de partidos comunistas más abarcadora y antigua que existe y ha desarrollado un trabajo sistemático desde su fundación en 1998 en Atenas, Grecia, bajo el impulso del Partido Comunista griego.
Desde la celebración del II EIPCO se creó un Grupo de Trabajo que integran partidos de diferentes regiones geográficas, compuesto por 25 partidos, entre los cuales ha estado de forma permanente el Partido Comunista de Cuba, en representación de la región de América Latina y el Caribe.
El PCC ha asistido a todos los Encuentros realizados desde su fundación, aportando propuestas que contribuyan a fomentar la unidad y la solidaridad internacional entre los partidos comunistas y obreros, sin posiciones excluyentes.
Cuba valora al EIPCO como un espacio útil y necesario para el intercambio y la cooperación entre los partidos comunistas del mundo, en un momento caracterizado por una fuerte ofensiva del capitalismo neoliberal contra los derechos de los trabajadores, de una campaña anticomunista feroz, en particular en los países de Europa del Este y de crecientes amenazas a la paz y estabilidad internacionales, mediante la aplicación de políticas unilaterales de desestabilización, sanciones y guerras mediáticas y culturales.
esta reunião EIPCO acontece num período histórico especial, em que as mudanças geoestratégicas de transformação do mundo para uma configuração multipolar, com o aparecimento forte de novos actores, e o enfraquecimento da hegemonia imperialista americana e seus lacaios da União Europeia ocorre a um ritmo diário, que impõe a agenda política económica e social em todos os domínios, e por isso também impõe a sua agenda ao EIPCO. Os acontecimentos actuais devem ser discutidos entre os partidos comunistas e procurada uma posição conjunta de unidade.
Isso não vai passar-se, o que vai acontecer é que vai haver uma clivagem insanável entre os partidos comunistas verdadeiros, e aqueles que se deixaram socialdemocratizar. Desta reunião histórica do EIPCO vão ressaltar dois grupos de partidos comunistas com visões políticas antagónicas sobre as transformações que o mundo sofre actualmente, e isso vai fazer com que no futuro o grupo dos partidos comunistas verdadeiros seja incompatível com os pseudo comunistas socialdemocratas. Vai clarificar-se uma divisão definitiva entre quem é comunista e quem é socialdemocrata, o que já vinha sendo desenhado dos encontros anteriores, em que a declaração conjunta final era já um compromisso tão rebuscado que já nada dizia. Isso acentuou o declínio dos partidos socialdemocratizados até à sua descaracterização política, e acentuou as dificuldades dos verdadeiros partidos comunistas. Não foram positivos os anteriores EIPCOS.
Hoje é diferente, assumir posição é um imperativo dos partidos comunistas, não é mais possível ficar escondido num limbo de dúvidas e proclamações sem sentido de compromisso oportunista dentro das baias de aceitação do imperialismo americano. São tolerados pelo imperialismo partidos comunistas socialdemocratizados que aceitem vagamente as «regras universais» das políticas de género, das alterações climáticas, paz sim, guerra não, recusa da oportunidade da revolução comunistas, condenação do imperialismo russo e chinês a par do americano, desvalorização da luta de classes, do policentrismo, da convivência pacífica, e que aceitem a falsificação da história e outras incorrecções políticas, que levam à sua destruição ideológica. Esses partidos são tolerados pelo imperialismo e vão participar do EIPCO. Os partidos revolucionários que não abandonaram o comunismo são todos mais pequenos, são atacados e perseguidos pelo imperialismo, e também vão participar do EIPCO. Estes são os imprescindíveis, os sociaisdemocratas são os divisionistas do movimento comunista internacional. Com a separação das águas entre estes dois grupos, passará a haver um novo EIPCO, só com a participação dos partidos comunistas verdadeiros, os outros devem se afastados para não prejudicar os comunistas e os objectivos políticos do comunismo.
Hoje o que o imperialismo espera do EIPCO é uma declaração conjunta no final que mantenha a confusão ideológica dentro do mesmo saco, e que se houver essa declaração que seja completamente destituída de sentido política e não tenha qualquer préstimo para a acção dos comunistas.
O EIPCO deste ano deve produzir duas declarações finais conjuntas, uma entre os partidos comunistas verdadeiros que tome posição clara e firme em relação às transformações geoestratégicas que estão a desenrolar-se no mundo a um ritmo acelerado, e outra declaração conjunta dos partidos socialdemocratizados de apoio à paz sim guerra não que sirva os interesses hegemónicos do mundo imperialista unipolar. Duas declarações que afastem definitivamente os partidos socialdemocratas dos partidos comunistas. Esta será mais uma consequência util da transformação mundial em curso.
Comunistas unidos por um lado, separados dos sociisdemocratas por outro lado, não mais juntos, cada um para o seu espaço político.